quinta-feira, 19 de março de 2015

Relatos de gravidez

Já mencionei algumas coisas sobre o meu processo, das demoras do início e esbocei aprofundar meu sentimento de não saber que gravidez era como é. Acho que vale explorar isso um pouco mais, vai que ilumino a cabeça de uma novata nessa experiência maluca e deliciosa da maternidade.

Assim que descobrimos a gravidez, eu fiz o beta HCG quantitativo, o exame que calcula a quantidade de hormônios da gravidez, gonadotrofina coriônica humana. Eu poderia ter feito o beta qualitativo, aquele cujo resultado é apenas “positivo” ou “negativo”, mas havia lido que o quantitativo é mais preciso por conter esse valor exato de hormônio no sangue. Segunda-feira, 10 de novembro de 2014, corri ao laboratório e fiz o exame, que ficou pronto no fim da tarde. Mais de 6 mil! Sim, eu estava grávida.

Aí se iniciou uma jornada, que acaba de passar da metade.

O próximo passo era marcar uma consulta com um obstetra e fazer um ultrassom, para verificar se a gravidez era única ou gemelar, para determinar a idade gestacional e para saber se o bebê estava no lugar certo. Sim, ele podia estar fora do útero, a chamada gravidez ectópica. Poderia ser anembrionária, ou seja, ter formado o saco gestacional, mas o mesmo não conter um embrião. Estou falando, o mundo da gravidez é muito, muito maluco.

Devido ao evento em que eu iria trabalhar, só consegui marcar obstetra para o dia 26/11, uma das mil eternidades que nos aguardavam. Não consegui consulta com o obstetra que haviam me indicado, referência em parto normal e natural em BH. Marquei com outro médico, também indicação, li que já havia ganhado prêmios pela quantidade de partos normais executados na Maternidade da Unimed.

Esses 16 dias foram o equivalente a 287 dias dentro de mim. Eu não sabia de nada, o que eu podia e não podia comer, se havia restrições do tipo subir escadas e o trabalho que se antecedeu à consulta foi um teste de paciência como poucos que eu já tinha vivido.

Enfim chegou o dia. A clínica era bem bonita e não demoraram para nos chamar. O obstetra, um homem sério e levemente sisudo, fez algumas perguntas, passou informações e disse algumas coisas em um tom que não me agradou. Primeiramente, quando eu manifestei o desejo do parto normal (eu ainda não sabia das diferenças entre normal e natural), ele soltou de imediato: “a gente vai fazer de tudo, mas não há como garantir”. Daí começou a criticar vorazmente o parto domiciliar, utilizando termos um tanto quanto pejorativos e trazendo dados estatísticos que confirmam que só não dá mais problema, porque em geral as gravidezes são mais bem sucedidas que o contrário. Fui desanimando.

Eu havia levado uma lista de perguntas com dúvidas minhas e questões que eu havia pesquisado na internet (já havia iniciado meu afã pesquisador e caxias com a gravidez). Meu marido saiu da sala para atender ao telefone e eu perguntei ao médico se, caso tivesse alguma dúvida, poderia procurá-lo por e-mail ou telefone. Recebi friamente a resposta pronta “dúvidas, favor aguardar a próxima consulta”. Ali eu desanimei por completo.

Ele compensou um pouco o mal jeito quando ofereceu para eu fazer o ultrassom naquela hora. Meu coração disparou e meu marido voltou para a sala. Ele disse para esperarmos lá embaixo, mas quando descemos o médico havia saído para almoçar. Fui colocada como prioridade para o primeiro horário após o almoço, no entanto, meu marido não poderia ficar.  

Saímos para almoçar, voltamos, despedi do meu marido e fiquei sentada no corredor contando cada segundo.

Após às 14:00 o médico do ultrassom voltou e um pouco depois me chamaram. Era um homem mais sisudo ainda, mais velho, daqueles que parecem não gostar do que fazem. Mas eu estava com a cabeça em outro lugar, podia até ser um robô. Coloquei o roupão e deitei na maca. Ele começou o exame e pouco tempo depois me disse: “aqui o saco gestacional, aqui o bebezinho”. Meu coração disparou como nunca antes. Aquela micro coisinha de 7 milímetros estava ali, feito uma lagartinha esperando virar borboleta. E como seu coração batia. 132 batimentos por minuto, um ser de 7 milímetros!

Comecei a chorar e o médico chamou a minha atenção, porque eu estava mexendo a barriga. Claro que eu estava mexendo a barriga, quando a gente chora e respira fundo é o que costuma acontecer, ô robô de titica.

Ele me deixou filmar, após finalizar o exame e repetiu as informações, até pareceu um pouquinho mais humano do alto de sua estupidez.

Saí de lá levitando. Mandei o vídeo pro meu marido e liguei para ele. Não aguentaria esperar nem mais um segundo para contar aos nossos pais. Naquele dia, 26/11/14, era a final da Copa do Brasil de futebol, com disputa mineira entre o Atlético e o Cruzeiro, só isso. O nosso Galo contra nosso maior rival e aquilo simplesmente tinha perdido a importância, mas o desafio agora era convencer o meu sogro, atleticano doente, a “assistir” ao jogo em nossa casa. Eles não podiam desconfiar e foi um sufoco. Ele nunca assiste aos jogos do Galo e minha sogra tinha medo dele passar mal. Nós não podíamos estragar a surpresa com nenhuma dica, porque eles estavam tão focados em serem avós, que iriam acabar sacando. Ao longo do dia demos uns três telefonemas inventando desculpas esfarrapadas e conseguimos convencê-los. A minha mãe topou prontamente. Compramos uns quitutes e eu peguei o mesmo mini body que tinha colocado na caixa pro meu marido quando contei para ele e pus num embrulho para presente.

Eles chegaram e tudo o que eu queria era dar a notícia, mas se não há atriz em mim, em meu marido há uma total genialidade. Ele segurou a onda na maior tranquilidade e agiu como se fosse uma noite comum, não fosse o clássico por começar. Ligamos a TV, o jogo começou. Aos 9 minutos eu já não aguentava mais – e, claro, tive medo real do meu sogro passar mal e a noite ir para as cucuias. Olhei feio pro marido, aquele olhar típico de nós mulheres e ele, sem pestanejar, desligou a televisão.

Os três olharam para nós sem entender nada e meu marido disse que tínhamos uma coisa para falar com eles. Eles levantaram e eu peguei o embrulho. Disse que eles tinham que abrir juntos. A minha mãe e sogra embarcaram na proposta e meu sogro ficou mais distante, olhando. As duas seguraram, cada uma, a ponta do laço, e ficaram enrolando para puxar. O sogro perdeu a paciência e de maneira hilária tomou o embrulho delas. Quando abriram e viram o body, a minha mãe desatou a chorar, copiosamente, foi lindo de ver. Meu sogro começou a chorar e foi abraçar meu marido e a minha sogra congelou – um delay muito parecido com o do meu marido quando abriu a caixa que eu fiz pra ele.

Ela estava mais perto de mim, então eu a puxei e disse “eu estou grávida, sô” (no melhor estilo mineiro). Aí foi um choro convulsivo, nós cinco chorando, nos abraçamos, eles sem entender nada. Peguei o vídeo do ultrassom e todos nos deliciamos com a lagartinha mais linda que a Terra há de criar. Ouvimos seu coraçãozinho e choramos mais um pouco. Como sugestão da minha sogra, enviei o vídeo do ultrassom pelo whatsapp para a minha cunhada que mora longe de nós e não falei nada.

Uns dois, três minutos e ela em silêncio. De repente ela perguntou: “é o que eu estou pensando?”. Minha sogra ligou pra ela, a colocou no viva-voz e foram 20 minutos de gritos e celebrações, que noite especial. Nessa catarse coletiva, esquecemos do jogo, até que lá pelas tantas ouvimos gritos na rua e lembramos que só a gente sabia do meu ultrassom, então religamos a TV. O Galo ganhou o jogo, o campeonato. Eu estava grávida e o Galo era campeão da Copa do Brasil. Confesso que no calor da hora nem comemorei este fato direito, mas que foi lendário e que o Antônio foi anunciado em um dia pra lá de especial, não há dúvidas.   

Aí se seguiram alguns meses de muito desconhecimento de causa, algumas muitas angústias e alegrias-mil.

Eu realmente havia idealizado a gravidez de uma forma muito idílica e irreal. Apesar disso, hei de confessar que meu primeiro trimestre foi um sonho para qualquer mulher, porque eu praticamente não tive enjoo. Senti o maior sono que um ser humano pode sentir, é verdade, e dormia quase que em pé no meio de uma conversa, mas a parte mais complicada eu não experimentei, ainda bem. Estava de férias, o que ajudou bastante no processo de descanso, e eu dormi tudo que eu podia. Mas cadê a barriga, cadê os movimentos, como eu podia estar grávida e não parecer grávida?

Aquilo me incomodou por um bom de um tempo, hei de confessar. Estou falando algo que pode parecer óbvio, mas realmente foi muito estranho vivenciar 4 meses de gravidez sem praticamente nenhum sinal de meu estado.

Decidi me tornar uma acadêmica da gravidez e mergulhei em tudo que pude: hidroginástica, acompanhamento com nutricionista, fisioterapia pélvica, acupuntura, yoga para gestantes, muita leitura e encontros para grávidas. Escolhi a dedo a equipe que quero conosco no dia do parto, para garantir que só vou fazer cesárea se for realmente necessário e que terei o atendimento mais humanizado possível. Encontrei o meu obstetra, aquela referência que eu mencionei acima, e agora me sinto muito mais segura, mas isso fica para a próxima postagem. Comecei a aprender um sem-número de coisas e hoje ainda acho que não sei nem 10%.

Descobri algumas coisas no processo que podem ser unânimes, como podem não acontecer com qualquer gestante, mas vai que ajuda:

  1. Sim, os hormônios da gravidez nos tornam seres humanos muito, muito peculiares. Não é imediato, meu marido teve uns três meses de paz, mas a coisa surge de uma hora pra outra. Vamos de um sentimento intenso de amor ao ódio mais profundo em uma fração de segundos. Eu costumo fazer autocrítica dos meus atos uns 30 segundos depois, mas não deixo de “cometê-los”.
  2. A gente sente fome, mas não é tão exagerada como eu imaginava. E sim, desejo existe. Para mim não foi nada estapafúrdio, mas vontade de comer coisas que em geral não me apetecem, tais como sorvete de flocos e iogurte de morango, que em geral eu detesto. Ando afastada de salmão, meu peixe favorito. Tive uma fase de querer tomar sorvete todos os dias. E adoro (mais do que antes) uma pimenta na comida. Mas nada muito extraordinário.
  3. O meu nasal passou por uma mutação. Virei a super-heroína gestacional cujo poder é o super olfato. Todo e qualquer cheiro do mundo resolveu se alojar em meu nariz. Eu não sentia cheiros muito bem, direto meu marido me chamava pra perguntar se eu não estava notando nada estranho na geladeira e eu era incapaz de perceber. Agora eu virei um cão farejador, sou capaz de perceber detalhes de coisas boas e ruins a uma distância inacreditável.
  4. Ficar perto de fumantes se tornou algo impossível. Eu já tinha antecedentes (detesto cigarro), mas agora se o fumante está a 20 metros eu o sinto como se estivesse ao meu lado, o que inviabilizou sentar ao ar livre em lugares públicos.
  5. Eu já bebia muita água e minha bexiga funcionava bastante, mas agora eu não saio do banheiro. E foi-se aquela deliciosa sensação de alívio quando estamos apertados e chegamos no apartamento correndo pro banheiro. Vou, mas não me satisfaz, pois daqui a 10 segundos será necessário ir novamente.
  6. Grávidas têm sonhos bizarros. Já li que tem relação com a quantidade de progesterona em nosso organismo. Tenho sonhos vívidos, às vezes eróticos e às vezes absurdamente surreais.
  7. Achar uma posição confortável na cama se tornou algo da ordem do impossível. Desde cedo comecei a ter dor na parte de baixo da minha coluna. A minha fisioterapeuta me explicou que essa dor se concentra em um osso chamado sacro (belo nome, não?), e isso acontece devido ao estiramento de nossa bacia, que se prepara para o parto. Li também que dormir do lado esquerdo é o mais indicado, principalmente porque facilita a circulação entre a mãe e o bebê. No entanto, às vezes eu entalo. Esta semana experimentei uma dor em um osso que, de acordo com pesquisas e nova conversa com a fisioterapeuta, se chama cabeça do fêmur. Literalmente entalei na cama no meio da madrugada e tive de ser içada pelo meu marido para conseguir sair, fora a dor insuportável que eu senti.
  8. A gente experimenta incômodos e dores diversas nunca antes imaginadas. Algumas suportáveis, outras bem chatas. Algumas nos preocupam, mas meu obstetra já disse que se não houver sangramento, febre ou uma dor muito, muito intensa, não há com o que me preocupar. Claro, apesar de saber disso, já fui umas três vezes ao pronto-atendimento, porque ninguém é de ferro, coração de mãe às vezes se engana, mas é melhor ouvir.
  9. Há um travesseiro que parece uma salsicha grande. Grávidas, adquiram. À exceção do marido ao lado, esse é um maravilhoso companheiro para amenizar a crise da posição impossível.
  10. Enxaqueca às vezes é companheira. No meu caso, à exceção do chocolate que eu não consegui cortar, tirei a cafeína proveniente do café e refrigerante. Parei de tomar e no início fui presenteada com uma enxaqueca terrível. No segundo semestre tive um tanto quanto também, mas a acupuntura tem ajudado.
  11. Refluxo é o meu nome. Não tive enjoo, mas há determinadas coisas que eu como que causam uma sensação de queimação na garganta e parece que vou devolver o alimento à terra, mas não aconteceu. Às vezes um copo d´água desencadeia o processo. E me disseram que dura até o final da gravidez.
  12. Eu não tomo remédios na gravidez. A única exceção é o Buscopan Duo, indicação do obstetra. Às vezes alivia dores, cólicas e até dor de cabeça. Mas no fundo estou gostando de experimentar a vida sem medicamentos. Tive uma gripe forte bem no início e semana passada uma infecção de garganta. Tomei mel com limão, espirrei própolis, tomei chá de frutas e melhorei. É bom deixar seu corpo reagir também, eu era meio hipocondríaca, não sabia muito bem o que é isso.
  13. Às vezes temos câimbras. E doem pra burro.
  14. Não é praxe fazer muitos ultrassons ao longo da gravidez, caso não haja intercorrências, claro. Há vertentes que defendem que nem se deve fazê-los, mas não é o meu caso. Comumente fazemos o primeiro para confirmar a gravidez (nem todos fazem), o segundo entre 11 e 13 semanas, chamado translucência nucal, para verificar a presença de alguma síndrome (a de down, principalmente). O terceiro é o morfológico, em torno de 20 a 23 semanas, para verificarmos a formação do bebê, se todos os órgãos formaram corretamente, se o crescimento do bebê está dentro das expectativas. E há mais um, entre 34 e 37 semanas, mas não sei muitos detalhes dessa solicitação ainda (sei questões concernentes ao parto, tais como concentração de líquido amniótico e se o bebê está na posição certa ou pélvico - sentado). Sei que não há nada mais gostoso do que ver o bebê lá dentro, suas mãozinhas, seus pezinhos, sonhar com seu rostinho e ouvir seu coração bater.
  15. Descobrimos o sexo em um ultrassom extra que eu pedi pro meu obstetra nas 16 semanas. Eu sempre quis ter um menino. No entanto, meu marido sonhava com uma menina e por muito tempo pensamos que teríamos uma e seu nome seria Estela. Me desviei um pouco de minhas certezas, sempre sabendo, eu e meu marido, que qualquer sexo nos deixaria imensamente felizes. No dia 03/02/15 nós descobrimos que lá estava o Antônio. Confesso que na hora bateu um medo enorme de ser mãe de um menino, mas passou. Há o medo de errar, há medos vários, mas meu rapazinho é hoje a melhor coisa que poderia nos acontecer.
  16. A minha barriga começou a aparecer lá para as 17, 18 semanas. Agora está ficando pontuda, as pessoas já percebem que eu estou grávida. É engraçado pensar que por quase metade da gestação sua gravidez é algo que pode passar despercebido no mundo.
  17. Antônio já mexe, mas só eu sinto. Não me lembro direito da primeira vez, porque é muito sutil. Parecia uma piabinha passeando pela barriga, mas agora já o sinto com um pouco mais de vigor. Meu marido sentiu este final de semana. De leve, mas sentiu.

Ainda faltam cerca de 18 a 20 semanas para o Antônio chegar e eu sei que a lista poderá aumentar. Sinto alguns medos, talvez o maior dele relacionado ao parto. Não a dor, eu sei que ela existe e (acho) estou preparada para ela. Meu medo é precisar de cesárea, mas me alivia saber que tenho ao meu lado uma equipe incrível que só irá me indicar esse caminho se for realmente necessário. Mas isso é assunto para o próximo post.

4 comentários:

  1. Estava ansiosa para este post por conta do relato do anúncio!!! Dia completamente inesquecível ❤️

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  2. Eu, tirando o fato de ser sua mãe, encanto-me com a descrição de sua gravidez, porque você a faz não somente de forma empírica, mas constato, que você se aprofunda nos muitos conhecimentos que ela pode trazer-lhe, como é o caso.e é fácil perceber que você estuda e tem aprendido, também,alguns aspectos científicos, biológicos, demonstrando sua completa entrega, racional e sensível.Por isto, a leitura que ora faço de seu blog, é duplamente atrativa, porque é encantadoramente didática.Sabe, você está escrevendo um blog-livro.Agradeço-lhe também a altruística decisão de compartilhar conosco esta sua maravilhosa experiência.Desta forma, além de meus muitos devaneios belíssimos com o Antônio, posso conviver mais de perto com meu neto.Rir e encantar-me com seus 2 cm de fêmur, com seu desenvolvimento dentro de você e isto é uma grande prerrogativa, neste instante especial de minha vida, agora deliciosamente mais povoada

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  3. Eu, tirando o fato de ser sua mãe, encanto-me com a descrição de sua gravidez, porque você a faz não somente de forma empírica, mas constato, que você se aprofunda nos muitos conhecimentos que ela pode trazer-lhe, como é o caso.e é fácil perceber que você estuda e tem aprendido, também,alguns aspectos científicos, biológicos, demonstrando sua completa entrega, racional e sensível.Por isto, a leitura que ora faço de seu blog, é duplamente atrativa, porque é encantadoramente didática.Sabe, você está escrevendo um blog-livro.Agradeço-lhe também a altruística decisão de compartilhar conosco esta sua maravilhosa experiência.Desta forma, além de meus muitos devaneios belíssimos com o Antônio, posso conviver mais de perto com meu neto.Rir e encantar-me com seus 2 cm de fêmur, com seu desenvolvimento dentro de você e isto é uma grande prerrogativa, neste instante especial de minha vida, agora deliciosamente mais povoada

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  4. Meu coração está cheio, alegre e feliz. Tenho tudo que quero. Não preciso ir para Pasárgada e nem quero ser amigo do rei. Meu lindinho está carregado de amor da mãe, do pai, da madrinha, das vovós, do vô Tadeu e cia Ltda..
    Meu queridinho: falo para você nesta tela estranha de um PC, mas creio que um dia você lerá. Touch, com certeza. Se a tecnologia não mudar 100 %. Devemos também, agradecer à sua mãe por tanto carinho e amor. Que linda descrição. Sonhe bastante, durma e continue crescendo e pulando. Nós estamos aqui fora te esperando.

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